E aí, pessoal! Sentiram a minha falta?
Não? É, o árbitro também falou que não houve. (risos)
Mas o principal intuito da minha postagem é discutir algo muito sério, e que está diretamente relacionado com a minha postagem anterior (faz tempo, né? rs) sobre nosso futuro.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado pelo Ministério da Educação em 1998 com o simples intuito de avaliar a qualidade de ensino do também conhecido como 2º grau. Onze anos depois, sob a batuta do ministro Fernando Haddad, milhões de jovens voltaram ainda mais suas atenções à essa prova. Isso porquê o ENEM agora funcionaria como uma espécie de vestibular unificado, onde a nota obtida proporcionara que o candidato concorresse a vagas em várias instituições públicas, de forma simultânea. Em resumo, um ctrl c + ctrl v do modelo norte-americano de vestibular. Mas como aqui é o Brasil...
... A "revolução educacional" já começou com uma negativa marca registrada do nosso país: a corrupção. O escândalo das provas roubadas em 2009 não afetou diretamente àqueles que pleiteavam vagas em instituições públicas de ensino superior, mas já evidenciava o despreparo para uma mudança tão repentina.
Agora, em 2010, outro marco nacional manchou o ENEM: a desorganização. Essa sim, prejudicou muita gente. Gabaritos trocados em uma prova que vai decidir o futuro de 3 milhões de pessoas é um erro absurdamente primário, que não se vê nem em concursos que exigem formação básica. E o pior de tudo é a batata quente: ora na mão do INEP, ora na mão do Ministério da Educação, ora na mão da Justiça.
Engraçado ainda é encontrar na mídia declarações de autoridades públicas dizendo que o exame foi um sucesso total, mesmo com o transtorno pelo qual os candidatos passaram. Muita gente se sacrificou durante algum tempo para obter uma boa nota e, por consequência, um lugar ao sol. E mesmo assim colocaram nariz de palhaço no povo, pra variar.
À vocês, daí de cima, um recado:
ANTES DE REVOLUCIONAREM, REVOLUCIONEM-SE!
Aos leitores, um bom final de semana!
Abraços!